A importância da oração

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer

(Lucas 18.1)

A Bíblia, nesse versículo, nos estimula a uma vida de oração; nós, como cristãos, não podemos nos recusar a tal estímulo. O crente que despreza a oração vive como se Deus não existisse e, em razão disso, não pode desfrutar das suas bênçãos.

No contexto do ensino das Escrituras sobre oração, vemos que orar significa falar com Deus; oração, por sua vez, é um momento de comunhão com o Senhor. Assim, quando oramos, falamos com Deus e a oração nos dá o privilégio de desfrutarmos de comunhão com Ele.

Neste post, falaremos da oração procurando responder a seguinte pergunta: Por que orar? As respostas que encontrarmos para essa indagação nos farão ver a importância da oração na vida do crente. Sem querer esgotar o assunto, selecionamos três motivos como respostas a essa pergunta:

1. A oração pode nos mudar.

Sim, a oração pode nos mudar, pode nos fazer diferentes! A oração mudou Elias, por exemplo. Lemos sobre esse homem de Deus: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tiago 5.17). Elias era um homem diferente! Não era por ser diferente que ele orava. Ele orava para ser diferente! O crente que ora pode ser diferente, tanto na sua vida pessoal quanto na sua vida como servo de Deus. A verdade é que, quem ora, nunca será o mesmo!

2. A oração pode mudar as circunstâncias presentes de nossas vidas

É o que podemos depreender da leitura de Atos 12. Pedro estava preso, prestes a ser morto, mas “a igreja fazia contínua oração por ele a Deus” (Atos 12.5). E isso foi o suficiente para Deus mudar as circunstâncias da vida de Pedro. O texto diz que Deus enviou um anjo para livrar Pedro daquela prisão, algo inesperado para o apóstolo. Pedro disse: “Agora, sei, verdadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de tudo o que o povo dos judeus esperava” (Atos 12.11).

3. A oração pode nos preparar para as adversidades futuras.

Seja na tentação seja na provação, a verdade é que a oração nos prepara para enfrentarmos as adversidades da vida! Vejamos o exemplo do profeta Daniel. O texto sagrado nos diz que Daniel, mesmo ocupado com os negócios do reino de Dario, “orava três vezes ao dia”, algo comum ao judeu da época (Daniel 6.10). Seus concorrentes, também frequentadores do palácio real, por inveja, planejaram uma forma de eliminar o profeta da galeria dos colaboradores do rei. Daniel, então, foi lançado na cova de leões famintos. O que o leitor acha que aconteceu? Pois é, nada aconteceu com Daniel! Ele disse, em resposta ao rei, “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum” (Daniel 6.22).

De fato, a oração nos prepara para enfrentarmos as adversidades da vida cotidiana, tanto as presentes quanto as futuras. Quando nós compreendemos essa verdade, ficamos cheios de alegria, desejosos de estarmos cada vez mais na presença do Senhor, criador de todas as coisas. Minha oração e desejo é que eu e você, caro leitor, oremos cada vez mais. É que gastemos mais tempo na presença do Deus criador de todas as coisas. A Bíblia fala!


Augusto Pereira

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